O que não falta no Rio é opção à céu aberto. A natureza plena faz-se presente por toda a cidade, que conta com inúmeros parques e jardins, espaços públicos em geral dedicados à conexão com a natureza. Saiba quais parques conhecer no Rio de Janeiro!

Parque Nacional da Tijuca possui uma área de 3.958,47 hectares e cobre cerca de 3,5 % da área do município. É o mais visitado parque nacional do país, com aproximadamente 2 milhões de visitantes por ano. Ele atravessa a cidade de ponta a ponta, e, por não possuir território contínuo, está misturado à área urbana da cidade. O parque divide-se em quatro setores: o Setor Floresta da Tijuca, que compreende Floresta da Tijuca, Pico da Tijuca, Pico Tijuca Mirim, Pico Andaraí Maior, Pico do Papagaio, Mirante do Excelsior, Cachoeira das Almas e Cascatinha Taunay; o Setor Serra da Carioca, com Parque Lage, Morro do Corcovado e Vista Chinesa; o Setor Pedra Bonita/Pedra da Gávea, que agrupa Pedra Bonita, Agulhinha, Pedra da Gávea e Rampa de Voo Livre; e o Setor Pretos Forros/Covanca, com a Serra dos Pretos-Forros e Covanca. Este parque é de extrema importância para cidade, pois previne a erosão das encostas, enchentes e desabamentos, além de reduzir a poluição atmosférica. Também detém diversas fontes de água que abastecem a cidade, além de proporcionar áreas de recreação e qualidade de vida para as pessoas, preservar a paisagem e fomentar o turismo. Sua preservação está diretamente relacionada ao bem-estar, saúde e riqueza, sendo talvez o maior patrimônio do Rio de Janeiro.

Situado na Zona Oeste da cidade, o Parque Estadual da Pedra Branca, com seus 12.500 mil hectares de extensão, está entre os maiores parques florestais urbanos do mundo. Ele compreende uma área que vai até as praias selvagens, no extremo oeste do Rio de Janeiro. Ele conta também com diversos picos, e seu ponto culminante é o Pico da Pedra Branca, com 1.025 metros de altitude. Sua constituição rochosa composta de granitos de coloração rosa clara dá o nome de “Pedra Branca” a este pico e ao parque. Dentro do parque, existe um complexo de vias para escalar, além de rios, cachoeiras, decks, piscinas naturais, parques infantis, sanitários públicos, e algumas edificações histórica do Século XVIII em vários de seus setores. O parque é encoberto por vegetação típica da Mata Atlântica (cedros, jacarandás, jequitibás e ipês), abrigo de uma generosa fauna composta por jaguatiricas, preguiças, tamanduás, pacas, tatus, teiús, cuandus, tucanos, jacus e cutias. Além do variado patrimônio natural, dispõe de algumas construções de interesse cultural, como um antigos aquedutos, represas e ruínas. Riqueza ímpar que aguarda a sua visita!

O Parque Lage & Parte do Parque Nacional da Tijuca , tombado como patrimônio histórico e cultural da cidade do Rio de Janeiro em 1957, é um parque público localizado no Jardim Botânico, aos pés do morro do Corcovado, com uma área com mais de 52 hectares. Ele abriga o Instituto de Belas Artes que deu origem em à Escola de Artes Visuais. Além de sua exuberante natureza, ele conta com palmeiras imperiais, jardins construídos nos moldes europeus, chafariz e bancos, e toda a classe de seu conjunto arquitetônico, um aquário que reproduz pedras e troncos de árvores, pontes, quiosques e uma gruta, que compõem a beleza artística da obra do parque. É excelente para as crianças, devido à disponibilidade de brinquedos como balanços, gangorras e escorregas, e também para os praticantes de esportes, com destaque às trilhas que levam ao Corcovado, e às florestas e cachoeiras do Parque Nacional da Tijuca.

A Quinta da Boa Vista é um parque municipal no Bairro Imperial de São Cristóvão, localizado na Zona Norte da cidade, que conta com belos jardins, lagos e coretos, onde famílias brincam e as pessoas praticam atividades físicas. Nas dependências da Quinta localiza-se o Museu Nacional de Arqueologia e Antropologia, instalado no Palácio de São Cristóvão, um magnífico palácio em estilo neoclássico, parcialmente destruído em um incêndio de grandes proporções, ocorrido em 2018. Este Palácio já foi a casa da família Real Portuguesa a partir de 1808, e, posteriormente, da família Imperial Brasileira, no período do Império do Brasil, de 1822 a 1889.

O Aterro do Flamengo é um complexo de lazer construído sobre diversos aterramentos feitos na região durante o século XX. Ele vai desde o aeroporto Santos Dummont, no Centro da cidade, até a Enseada de Botafogo, na Zona Sul, passando por diversos pontos formidáveis como o Museu de Arte Moderna, o Monumento dos Pracinhas, a Marina da Glória, a Praia do Flamengo, por exemplo. A diversidade da flora, formada, principalmente, por espécies nativas selecionadas por Burle Marx, é impressionante. A riqueza vegetal atrai muitas aves. Para a travessia em direção à Praia do Flamengo, foram construídas passarelas com curvaturas suaves sobre as pistas expressas e também algumas passagens subterrâneas. As pistas são fechadas para os carros nos domingos e feriados, das 7h às 18 horas, priorizando o uso do espaço pelos frequentadores do parque. Ocasionalmente, as pistas são usadas para competições de atletismo e ciclismo, e diariamente muito esporte é praticado por ali. Durante o carnaval, este é um dos principais roteiros dos blocos de rua. Tudo isso com uma vista de arrancar suspiros!